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quinta-feira, 27 de julho de 2023

Dia do Anahngá no Inhapuambuçu com Cauim Tiakau

 
Cauim Tiakau no Patio do Colegio, mais de 400 anos um ritual ancestral que volta a ser feito

No domingo, dia 16, comemoramos antecipadamente o Dia do Anahngá no Vale do Anahngabau, já que o dia 17 de julho foi uma segunda-feira. Brindamos ao protetor das matas com essa incrivel garrafa da edição comemorativa de Cauim Tiakau, 100% mandioca. 

Luiz Pagano, recriador do Cauim e Ricardo Magalhães, que faz o bolo de aniversário da cidade no Mercadão, brindam ao Anhangá. Valorizar nosso legado cultural e valorizar a região central da cidade, é um trabalho que deve ser feito e celebrado pelos cidadãos.

"Fazemos isso regularmente desde 2019, mais de quatrocentos anos depois que Cacique Tibiriçá e João Ramalho o fizeram no Vale do Anahngabau" disse Luiz Pagano, idealizador do projeto e criador do método Japonês.

"Essa conquista não é minha, mas sim de um grupo de amigos e irmãos que levo para a vida, a querida e genial 作永 ひかる, que mesmo sem falar uma palavra de português me ajudou enormemente a desenvolver o método japonês, bseado na produção do sake com o uso do koji; Hildo Sena, esse grande irmão que a vida me trouxe, criador do método enzimático, que não só evolui o processo ano-a-ano,  como também ensina seu método a todos seus alunos da FATEC de Araçatuba; Chefes Kalymarakaya e Fabio Eustaquio, que fizeram o primeiro jantar harmonizado com CAUIM no Brasil, equpe do SENAC de Campso do Jordão representada por Victor Pompeu, Kârasy Ko’ema, o grande revivalista da cultura Potiguara e Tupi Antiga, estudioso das fermentações, idioma ancestral e abelhas na Aldeia TRAICAO na Paraíba, Mário Rubens .'., Chefes Thiago e Felipe Castanho, cujo amor pela Amazônia e sua gente trouxeram grande inspiração em projetos como o TEMBIU, Cassio Cunha, com quem realizo o antigo sonho de trabalhar ao lado, dos stakeholders James Guimarães, Priscila Mallmann, Domingo Montanaro, Edu Guedes, junto a uma lista enorme de outeros imortantes realizadores de sonhos".

Celebração do dia do dia do Anahgá - cosplay do D'us representado com um veado branco, de tamanho atroz e olhos cor de fogo

Este evento é mais uma etapa do desenvolvimento, aculturação e comercialização do Cauim, tradicional bebida alcoólica indígena brasileira que começa a ser produzida com métodos modernos e vendida ao público em geral. Uma excelente mudança de paradigmas que, além de gerar recursos para aldeias e etnias, pode promover o conhecimento e valorização de diversas culturas anceswtrais brasileiras

É curioso perceber que a bebida, que existia muito antes da chegada dos colonizadores portugueses e espanhóis à América, ainda não havia sido produzida com sucesso por meios aceitos pela indústria e pelo mercado, bem como nunca teve uma lei de comercialização no país.

Cauim Tiakau proximo a antigas ruinas jesuíticas,  400 anos depois esse ritual ancestral volta a ser feito.

Em abril de 2022, foi realizada consulta pública para a revisão do Decreto nº 6.871, de 06/04/2009, que regulamenta a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, sobre bebidas alcoólicas, com a publicação de novo dispositivo legal, que inclui Cauim na regulamentação de bebidas alcoólicas, surge uma grande oportunidade de projetar a cultura ancestral brasileira, dentro e fora do Brasil. 

Texto preliminar de alteração do Decreto 6871/09 em que a proposta justificativa de Luiz Pagano pede que Cauim seja previsto em lei para comercialização (até então era utilizado apenas como ingrediente no preparo de tiquira). Esse relatório será enviado à casa civil para edição da norma, por ser prerrogativa do Presidente da República sua aprovação. Às vezes fica lá por anos, ou apenas meses, dependendo da política - esperemos pelo melhor.

O artigo apresenta uma sugestão de plano de negócios para a criação das unidades de produção e comercialização de Cauim, com retorno estimado de 18 meses. Este projeto traz esperança para a preservação e valorização da rica diversidade cultural do Brasil.

O Cauim utilizado no brinde é do tipo CAUIM DO INHAPUAMBUÇÚ, nome que vem da Aldeia de Tibiriçá, em referência à formação rochosa que existia entre os rios Anhangabau e Tamanduatei, uma vez que o trabalho inicial de Luiz Pagano foi resgatar essas antigas tradições de São Paulo de Piratininga, antes da catequização cristã.

A bebida foi desenvolvida na Fatec de Araçatuba pelos alunos de Hildo Sena, sob sua orientação em sala de aula. É levemente frizante, com  sabor característico do biscoito de polvilho, que pega na língua com acidez equilibrada. "É uma cultura que está em seus primeiros passos, a forma de servir, as taças e o ritual de consumo ainda estão em aberto. Tudo é possível desde que garantimos o respeito às tradições ancestrais indígenas, e que tudo seja denominado em Tupi antigo, idioma falado por Tibiriça e Potira.

O Cauim está em fase de aculturação, ainda não está disponível para venda.

T’ereîkokatu*” - ‘que você fique bem! - saúde no tupi antigo
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